sábado, 2 de agosto de 2014

O CULTO AOS ANCESTRAIS

 
O CULTO AOS ANCESTRAIS
Em Historie Philosophique du Genre Humain, tomo I , Fabre d’Olivet levanta uma hipótese sugestiva sobre a forma de como se deve ter-se estabelecido, o Culto aos Ancestrais na Raça Branca.
“Em um Clã belicoso, dois guerreiros rivais discutem. Furiosos, eles vão se bater; e já estão se atracando, quando uma mulher desgrenhada se atira entre eles e os separa. É a irmã de um deles e esposa do outro. Seus olhos lançam chispa, sua voz a tônica do comando. Ela grita com palavras ofegantes, incisivas, que vira na floresta
O Ancestral da raça; o guerreiro vitorioso de outrora, o herói lhe aparecera. Ele não quer que os dois guerreiros briguem entre si, mas que se unam contra o inimigo comum. “É a Sombra do grande Ancestral, é o herói que me disse - clama a mulher exaltada – ele me falou! Eu vi! E ela acredita no que diz. Convencida, ela convence.
Emudecidos assombrados e como aterrados por uma força invencível os adversários se dão as mãos, reconciliados, e olham para a mulher inspirada, como se ela fosse uma espécie de divindade.”
Tais sugestões seguidas de bruscas mudanças devem ter sido numerosas e das mais diversas formas na vida pré-histórica da Raça Branca.
Procuremos agora vislumbrar as consequências inesperadas e prodigiosas de tal acontecimento.
No Clã, na povoação, todo mundo fala do fato maravilhoso, onde a mulher inspirada viu o Ancestral, tornar-se uma árvore sagrada. O Carvalho que em que se transformara o Ancestral, torna-se uma Árvore Sagrada.
Para lá a reconduzem e, sob a influência magnética da Lua, que a mergulha num estado visionário, ela continua a Profetizar em nome do Grande Ancestral. Logo, outras mulheres se unem a primeira e depé  sobre os rochedos evocarão as Almas diáfanas dos Ancestrais diante de multidões palpitantes, que os verão ou acreditarão ver.
Mas isso, não é tudo. Em torno das Profetisas, se reunirão os velhos, que as observam durante seus sonos lúcidos e seus êxtases proféticos.
 Estudam seus diversos estados, controlam suas revelações e interpretam seus Oráculos. Quando neste estado, elas se transfiguram suas palavras se tornam rítmicas, suas vozes se elevam e proferem seus Oráculos cantando numa melopéia grave e significativa. Daí o Verso, a Estrofe, a Poesia e a Música, cuja origem é considerada Divina entre todos da Raça Ariana. A ideia da Revelação só poderia surgir a propósito de fatos dessa ordem. Assim também vemos brotar a Religião e o Oculto, os Sacerdotes e a Poesia.
Como as outras Raças, a Raça Branca também teve que se livrar do estado selvagem, para depois tomar consciência de si mesma. Suas características distintas são o gosto pela liberdade individual, a sensibilidade medidata que gerou o poder da simpatia, e a predominância do intelecto que atribui a imaginação uma aparência idealística e simbólica. A sensibilidade anímica motivou a dedicação, a preferencia do homem por uma única mulher; daí a tendência dessa Raça a monogamia, o principio conjugal e a família. A necessidade da liberdade, somada a sociabilidade, originou o clã com seu princípio eletivo. A imaginação ideal criou o culto do Ancestral, que constitui a raiz e o centro da Religião dos Povos Brancos.
Próxima Postagem  a Raça Ariana na Ásia, no Irã e na Índia
PAZ E HARMONIA KÓSMICA
Jade
 
 
 
 
 
 

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