O CULTO AOS ANCESTRAIS
Em Historie
Philosophique du Genre Humain, tomo I , Fabre d’Olivet levanta uma hipótese sugestiva
sobre a forma de como se deve ter-se estabelecido, o Culto aos Ancestrais na
Raça Branca.
“Em um Clã belicoso,
dois guerreiros rivais discutem. Furiosos, eles vão se bater; e já estão se atracando,
quando uma mulher desgrenhada se atira entre eles e os separa. É a irmã de um deles
e esposa do outro. Seus olhos lançam chispa, sua voz a tônica do comando. Ela
grita com palavras ofegantes, incisivas, que vira na floresta
O Ancestral da raça; o
guerreiro vitorioso de outrora, o herói lhe aparecera. Ele não quer que os dois
guerreiros briguem entre si, mas que se unam contra o inimigo comum. “É a
Sombra do grande Ancestral, é o herói que me disse - clama a mulher exaltada –
ele me falou! Eu vi! E ela acredita no que diz. Convencida, ela convence.
Emudecidos assombrados
e como aterrados por uma força invencível os adversários se dão as mãos,
reconciliados, e olham para a mulher inspirada, como se ela fosse uma espécie
de divindade.”
Tais sugestões seguidas
de bruscas mudanças devem ter sido numerosas e das mais diversas formas na vida
pré-histórica da Raça Branca.
Procuremos agora
vislumbrar as consequências inesperadas e prodigiosas de tal acontecimento.
No Clã, na povoação,
todo mundo fala do fato maravilhoso, onde a mulher inspirada viu o Ancestral,
tornar-se uma árvore sagrada. O Carvalho que em que se transformara o
Ancestral, torna-se uma Árvore Sagrada.
Para lá a reconduzem e,
sob a influência magnética da Lua, que a mergulha num estado visionário, ela
continua a Profetizar em nome do Grande Ancestral. Logo, outras mulheres se
unem a primeira e depé sobre os rochedos
evocarão as Almas diáfanas dos Ancestrais diante de multidões palpitantes, que
os verão ou acreditarão ver.
Mas isso, não é tudo. Em
torno das Profetisas, se reunirão os velhos, que as observam durante seus sonos
lúcidos e seus êxtases proféticos.
Estudam seus diversos estados, controlam suas
revelações e interpretam seus Oráculos. Quando neste estado, elas se
transfiguram suas palavras se tornam rítmicas, suas vozes se elevam e proferem
seus Oráculos cantando numa melopéia grave e significativa. Daí o Verso, a
Estrofe, a Poesia e a Música, cuja origem é considerada Divina entre todos da
Raça Ariana. A ideia da Revelação só poderia surgir a propósito de fatos dessa
ordem. Assim também vemos brotar a Religião e o Oculto, os Sacerdotes e a
Poesia.
Como as outras Raças, a
Raça Branca também teve que se livrar do estado selvagem, para depois tomar
consciência de si mesma. Suas características distintas são o gosto pela
liberdade individual, a sensibilidade medidata que gerou o poder da simpatia, e
a predominância do intelecto que atribui a imaginação uma aparência idealística
e simbólica. A sensibilidade anímica motivou a dedicação, a preferencia do
homem por uma única mulher; daí a tendência dessa Raça a monogamia, o principio
conjugal e a família. A necessidade da liberdade, somada a sociabilidade,
originou o clã com seu princípio eletivo. A imaginação ideal criou o culto do Ancestral,
que constitui a raiz e o centro da Religião dos Povos Brancos.
Próxima Postagem a Raça Ariana na Ásia, no Irã e na Índia
PAZ E HARMONIA KÓSMICA
Jade
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