A RAÇA BRANCA
Se o Sol da África
fomentou a Raça Negra, dir-se-ia que os gelos do Polo Ártico viram a eclosão da
Raça Branca. São os Hiperbóreos de que fala a Mitologia Grega. Estes Homens de
cabelos ruivos, olhos azuis, vieram do Norte através das florestas iluminadas
por clarões boreais, acompanhados por cães e renas, comandados por chefes
intrépidos e conduzidos por mulheres videntes. Cabeleiras de ouro e olhos
azuis, cores predestinadas. Esta Raça iria inventar o culto do Sol e do Fogo
Sagrado e trazer ao Mundo a nostalgia do Céu. Ora se revoltaria contra ele até
querer assalta-lo, ora se prosternaria diante de seus esplendores em uma
adoração absoluta.
Como as outras Raças,
também teve que se livrar do estado selvagem, para depois tomar consciência de
si mesma. Suas características distintas são o gosto pela liberdade individual,
a sensibilidade meditada que o poder da simpatia, e a predominância do
intelecto que atribui à imaginação uma aparência idealista e simbólica. A
sensibilidade anímica motivou a dedicação, à preferencia do Homem por uma única
mulher; daí a tendência dessa raça a monogamia, o princípio conjugal e a
família. A necessidade de liberdade, somada à sociabilidade, originou o Clã com
seu princípio eletivo. A imaginação ideal criou o Culto dos Ancestrais, que
constitui a raiz e o centro da Religião da Raça Branca.
O principio social e
politico se manifesta no dia em que alguns homens semi - selvagens, perseguidos
por um populacho inimigo, se reúnem instintivamente e escolhem o mais forte e o
mais inteligente dentre eles, para os defender e comandar. Nesse dia, nasceu a
sociedade. O Chefe é um Rei em potencial, seus companheiros, os futuros Nobres;
os velhos deliberavam, mas eram incapazes de marchar, formando assim uma
espécie de Senado ou Assembleia dos Anciãos.
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O CRUZAMENTO DAS RAÇAS E A RELIGIÃO
NAMASTÊ
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